sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
- Você demorou...entre !
Quis, poeta, cantar a última carne sob a terra, sua fúria pálida e fria. Sua avêssa melancolia. Poucas eram as trevas no coração dos guzanjos entrando e saindo de tuas sagradas catedrais, no saque desejado de tuas preces insones.
Pintor, cobri-te de carmin mais pútrido, reptilizei a estética e ristes do celeste efeito alcançado.
T.O.C.
Quantas vezes nos corre no sangue as raízes gêmeas daquela mandrágora malchamada vida, fugidia e coroada de neblina. Quantas mãos tatearam o sol como sustento, e fizeram, e cozeram amarelos e brancos sob sinos de crepúsculos remotos tão somente para não beber em silêncio. Meu ego combate num bosque de molhadas folhas a solidão do meio-dia e tinge de fogo a boca da mais densa treva, ainda buscando a cor selvagem, como fosse criado a sangue e céu, a cantiga e ventos rubros.
Ouvir SATOLEP
Provinciana satolep mística, que lambe a prata doce das cantinas, sonho meu sonho como fosses mãe da própria melancolia.Parir o filho que já nasce antigo,por trazer o tempo no olhar, por parecer pisar ferida aberta em tua áspera geografia. Vitor me lembra um saturno errante, voluntário e vertiginoso vôo aos recifes de uma missão por demais alheia a este tempo e lugar. Espírito que se cumpre na bruma habitada e sussurrante com o discreto porém titânico virtuosismo, característico das velhas almas.
"benvenutti" à botega do Selistre
Este é um laboratório,uma cozinha,uma oficina de criação.
Todas as pinturas ou desenhos que eu publico aqui são executados pelas minhas mãos .
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