Quantas vezes nos corre no sangue as raízes gêmeas daquela mandrágora malchamada vida, fugidia e coroada de neblina. Quantas mãos tatearam o sol como sustento, e fizeram, e cozeram amarelos e brancos sob sinos de crepúsculos remotos tão somente para não beber em silêncio. Meu ego combate num bosque de molhadas folhas a solidão do meio-dia e tinge de fogo a boca da mais densa treva, ainda buscando a cor selvagem, como fosse criado a sangue e céu, a cantiga e ventos rubros.
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